segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Animal Farm


Acabei de ler A Revolução dos Bichos hoje.
Engraçado pensar que um livro tão fininho, com menos de 100 páginas, e que fale de uma fazenda tocada por bichos possa ser tão forte.
No começo, os bichos se livram do dono da fazenda em busca de tempos melhores. Mais comida, mais conforto e menos trabalho é o que esperam. Escrevem seus mandamentos e têm como lema que "Todos os animais são iguais".
Os porcos, como animais mais inteligentes que dominam a arte de ler e escrever, passam a ser superiores. Não trabalham, apenas coordenam todo o trabalho.
Todos os animais passam a trabalhar mais e a comer menos, mas os porcos os convencem de que a vida está melhor agora que são "livres". E os porcos prosperam. Os porcos se deixam influenciar pelo dinheiro, pela prosperidade, pelos luxos e vícios humanos. Os porcos passam a viver dentro da casa sede da fazenda; a dormir em camas; a comercializar os produtos da fazenda; a andar sobre duas pernas; a usar roupas; a beber álcool. Os porcos reescrevem os mandamentos e mudam seu lema para "Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais que os outros".
No final, o restante dos animais da fazenda, à beira da miséria, não conseguem mais distinguir quem eram os homens, quem eram os porcos.

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