segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
"Soneto do Tempo"
Palavras que fazem sentir saudade
E teias de um tempo que teima em voltar
Sons muito fracos pra achar que é verdade
Braços que já não vão mais abraçar
Memórias etéreas de faces franzinas
Palavras voláteis de bocas franzidas
Rotas lembranças já tão reprimidas
E asas quebradas que não vão voar
Flores que exalam perfeito perfume
Vêm enfeitar minhas memórias únicas
Noites repletas de vaga-lumes
E caixas de extraordinárias músicas
E tudo isso junto me dá o vislumbre
De quanto o tempo ainda há de passar.
Marília Luz
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Um comentário:
Hi Dear,
Obrigada pela vizinha na minha "reforma".
bj
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