quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O Diário de Anne Frank



Semana passada eu terminei de ler O Diário de Anne Frank. Demorei mais tempo pra ler do que eu imaginava.

É que é assim, depois que se lê Bernard Cornwell, onde as descrições detalhadas das batalhas nos fazem sentir o cheiro da pólvora e suor, espera-se um pouco mais de um livro que se passa durante a guerra, ainda mais se é um relato de uma menina judia que viveu dois anos escondida dos nazistas num sótão com mais sete pessoas, tendo pra comer às vezes apenas feijão ou verdura podre. Eu achei que o diário da Anne Frank deixou um pouco a desejar. Mas não dá pra exigir muito, afinal, é o diário de uma menina de 14 anos.

Por páginas e páginas seguidas ela fala do amor que vai nascendo por outro morador do Anexo Secreto, e praticamente não fala da angústia de viver escondida e com medo. Eu esperava que o livro fosse mais chocante.

E depois de dois anos, todos os moradores do Anexo Secreto foram parar em campos de concentração, e a menina Anne Frank acabou morrendo de tifo antes de completar 16 anos...

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