E já foi tarde.
Até que enfim acabou!
Quatro dias seguidos sem trabalhar quando não se tem nada pra fazer e sair na rua é um inferno, acaba sendo muito, muito cansativo. Impossível dar uma volta na rua sem correr o risco de levar espuminha na cara. Impossível isolar o som que invade a minha casa de Norte, Leste e Sul. Impossível arrumar um lugar pra ir que não esteja tocando xicutum xicutum, com gente bêbada gritando e dançando. Eu ia viajar, mas não deu. Aliás, ainda bem, porque pegar estrada no carnaval é perigoso. E eu acho que não é mais perigoso somente pelo aumento do tráfego nas estradas, mas também porque carnaval é a época em que muita gente bebe a cota do ano inteiro, inclusive ao volante.
Acabei ficando em casa, mas na terça-feira já etava de saco cheio. A casa estava suja, imunda, e eu não queria limpar porque a casa estava cheia. E casa cheia é igual a sujeira e bagunça, e eu não quis fazer o serviço duas vezes. Ontem, por volta das 3 da tarde eu fiquei sozinha em casa e pus mãos à obra. A casa ficou tinindo. Que delícia a casa limpinha! Uma boa sessão de terapia sempre me deixa de bom humor!
Às 7 da noite eu já tinha lavado duas maquinadas de roupa, já estava de banhinho tomado, lanchinho comido e estava à espera de uma ligação importante. A voz sorridente do outro lado da linha me deixou de bom humor depois dos 25 minutos de conversa. O papo rendeu.
E a última noite de carnaval acabou sendo a pior de todas. Depois de sábado, domingo e segunda-feira acordando a cada meia hora por causa do calor e dos gritos e apitos durante a madrugada no meio da rua, ontem o barulho na rua foi mais intenso.
Mas tudo bem, acabou. Agora a gente fica mais um mês assistindo os melhores momentos dos desfiles de São Paulo e do Rio de Janeiro na Globo, mas pelo menos à noite o nível de barulho na rua volta ao normal. Depois desses dias em que eu fiquei no meio da folia involuntariamente, eu só quero uma boa noite de sono.
zzzzzZZZZzzzzzzzzzzzZzz
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